A presidente da Associação ‘Tarecos e Patudos’ deu conta que, depois de uma providência cautelar, a ordem de despejo foi protelada por mais dez dias.
O ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) tinha ordenado o “encerramento compulsivo” em cinco dias, prazo que terminou esta terça-feira, por considerar o “elevado risco de incêndio”.
A Câmara Municipal emitiu ontem um comunicado a dar conta da situação, onde refere que, no seguimento de uma denúncia recebida pelo ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas relativa a maus tratos, falta de condições, contaminação do terreno e construção ilegal, em abril deste ano, foi convocada uma vistoria ao local. Por indicação do ICNF, nesta vistoria fez-se representar a Autoridade Veterinária Concelhia e o SEPNA-GNR (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente).
Segundo a autarquia, não foram verificados quaisquer maus tratos, mas sem a existência de uma fossa e jaulas não permitidas pela tipologia do terreno. A inspeção verificou a falta de análises à água, a inexistência de Sistema de Proteção contra Incêndios (associada ao risco potencial de incêndio no local) e uma puxada ilegal de eletricidade que apresentava sério risco de segurança para os animais.
A Câmara de Vila do Conde refere que a Associação ‘Tarecos e Patudos’
não aceitou a ajuda da autarquia para colocar os animais em dois abrigos locais (Midas e Cerca).
A associação diz que não quer encaminhar os animais para outros abrigos que já não têm vagas condignas e prefere continuar a cuidá-los até os encaminhar para adoções responsáveis.