A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou, hoje, a suspensão de atividade em três armazéns ilegais e a apreensão de 17 toneladas de alimentos. Entre os negócios encerrados, está o armazém de viveiros de marisco de Fábio Coentrão, situado no porto de pesca da Póvoa de Varzim.
A ASAE apreendeu 313 quilos de santola, lavagante e camarão, uma vez que o ex-futebolista não tinha licença para venda. Já a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) confiscou a Coentrão mais 760 quilos sem faturas. De acordo com o JN, feitas as contas e a ser vendido ao público, o marisco apreendido poderia render mais de 16 mil euros.
“Foi determinada a suspensão total da atividade de três estabelecimentos, pelo exercício ilegal da atividade de entrepostagem e posterior colocação no mercado de produtos sem devida marca de identificação, tendo sido apreendidas mais de 17 toneladas de diversos géneros alimentícios e ainda, 313 kg de crustáceos vivos, tudo no valor estimado superior a 68 mil euros”, afirma, em comunicado, a ASAE, esclarecendo que a operação decorreu na Póvoa de Varzim, Guimarães e Fafe.
No armazém do ex-futebolista, havia 12 tanques com água do mar (viveiros) cheios de lavagante, camarão e santola (a grande maioria, cerca de 90%). No total, seriam 1073 quilos de marisco. Destes, 760 não tinham faturas e foram apreendidos pela DGRM. Os restantes 313 quilos também foram confiscados, mas pela ASAE, porque o estabelecimento não tinha licenças de funcionamento, comercialização e venda de pescado em viveiro.
A peritagem decide hoje se os 313 quilos de marisco que tinham documentação podem ou não ser consumidos, e nesse caso, serão doados a uma instituição de solidariedade social.
Já a DGRM, que tinha prevista para hoje a devolução dos restantes 760 quilos de marisco ao mar, teve que adiar a operação devido ao fecho da barra por forte agitação marítima.
