António Fonseca é perito de automóveis e, aos 47 anos, candidata-se à Câmara da Maia pela Iniciativa Liberal (IL).
É um homem da terra – “conheço a Maia de lés a lés” – e diz movimentar-se no concelho à vontade sem precisar de ser auxiliado por nenhum mapa nem pelo google. António Fonseca foi eleito autarca muito cedo, aos 18 anos, como independente, para a antiga Junta de Vermoim (hoje integrada na Cidade da Maia), cargo onde esteve até aos 26 anos. O candidato da IL afirma-se uma pessoa conhecedora dos problemas do quotidiano do concelho da Maia.
Depois de um período em que se dedicou à vida pessoal e profissional, voltou a sentir o apelo da política em 2021 quando surgiu Cotrim Figueiredo a defender a IL, tendo aderido à estrutura local do partido. Assim, a candidatura à Câmara da Maia surge agora de “forma natural”.
Além da Câmara e Assembleia Municipal, os liberais organizaram candidaturas nas freguesias de Cidade da Maia, Águas Santas, Moreira e Castelo da Maia. São as freguesias mais populosas e foi por isso que se concentraram aqui os esforços e influência liberal, pretendendo António Fonseca eleger “pelo menos um vereador”.
O cabeça de lista entende que a IL tem vindo a crescer a nível nacional e espera também um bom resultado no município: “não prometemos tudo a todos, prometemos dizer não, quando for necessário, e dizer sim sempre que o munícipe tiver prioridade; trazemos uma nova energia, não trazemos compromissos do passado, o único compromisso é o futuro e os munícipes”.
António Fonseca aponta que a principal estratégia para a Maia “assenta na ambição, no rigor e na transparência, colocando o munícipe sempre em primeiro lugar”. O programa da IL apresenta três grandes bandeiras: “Melhor habitação, mais mobilidade e menos impostos”.
António Fonseca especifica que a sua equipa pretende “criar novas urbanidades com mais espaços verdes, simplificação dos processos de licenciamento e promoção de mais construção em altura em zonas de maior densidade populacional”. Justifica que a construção em altura está relacionada com a rentabilidade na construção, possibilitando agregar mais famílias, ter mais espaços verdes e fogos com menores custos, fez questão de explicar António Fonseca explicando que na Maia o PDM – Plano Diretor Municipal está a bloquear a construção, uma vez que “só permite, acima do solo, a construção de cinco andares”.
Para António Fonseca é importante ouvir das pessoas sobre o que as preocupa e, sublinhando que anda muito na rua e percorre várias estradas, tem por hábito perguntar aos munícipes quais são os seus problemas. Costumam responder-lhe que demoram muito tempo no trânsito para ir trabalhar ou levar os filhos à escola, que as crianças ou idosos não têm passeios com condições de segurança, que nalgumas zonas ainda falta iluminação pública.
“São pequenos pormenores a que temos que estar atentos e que vão influenciar a vida dos maiatos, não são as festas, as promessas de passeios seniores a dobrar ou férias para os jovens a preços competitivos, porque isso é publicidade. Nós queremos é viver e eu preocupo-me com os que moram aqui, porque também moro aqui!”, declarou António Fonseca.
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