André Almeida – candidato do Chega à Câmara da Maia

André Almeida_Foto J Gomes

André Almeida tem 34 anos, é empresário no concelho da Maia. Candidata-se à Câmara Municipal nas listas do Chega pela segunda vez, nas eleições Autárquicas. Desta feita, a equipa do Chega apresenta candidaturas a todas as freguesias do concelho.
O que o motiva em 2025? “Exatamente o que me motivou em 2021, pois nós temos vindo a piorar”, afirma André Almeida nesta entrevista, que pode ouvir na íntegra no Podcast abaixo do texto.

“Desde a Educação à Segurança e manutenção de espaços públicos”, há muitas áreas onde a Maia tem piorado, segundo o candidato, “há falta de bom senso e de transparência nos negócios que são feitos pela Câmara”.
A maioria do PSD no executivo e na Assembleia Municipal “não ajuda a um desenvolvimento razoável do concelho”, na opinião de André Almeida.

As prioridades de quem gere não estão adequadas à realidade, considera o candidato do Chega, que considera que existe “um desfile de vaidades e o gasto de dinheiro do erário público, que vem dos impostos das pessoas”, como por exemplo, “fazer festas e festinhas de quem quer aparecer na televisão a manhã toda e gasta 250 mil euros em ciclismo”.
Estes comportamentos têm gerado insatisfação nos munícipes, analisa André Almeida: “temos sentido na rua que as pessoas estão conscientes do que se passa e com uma vontade de promover uma mudança na Maia”.

Assim, há muito que se pode melhorar, refere André Almeida, “desde as condições das escolas, termos assistentes operacionais em número, pelo menos, adequado, para que não se repitam situações que estão a acontecer, temos recebido informações de que existe algum bullying. Podemos afetar um polícia municipal para cada escola, reforçando esta polícia para dar maior segurança nas escolas”.

Também “há falta de vontade política para baixar o IMI”, acusa André Almeida, que, após analisar as contas da Câmara, considera perfeitamente viável “reduzir o IMI ao máximo” e devolver os 5% (máximo) de IRS aos cidadãos.

No que respeita ao tema da Mobilidade e Transportes, André Almeida entende que a UNIR não serve o transporte interno no concelho da Maia. O candidato afirma que as freguesias mais distantes ainda têm problemas de acesso ao centro da cidade e não há ligações que sirvam internamente o concelho de forma eficiente. Torna-se necessário um novo serviço de transportes internos no concelho.
Para que se possam concretizar esta e outras medidas, o candidato do Chega defende uma auditoria às contas e gestão do executivo, para que, a ser eleito em 12 de outubro, possa decidir sobre o financiamento de novas prioridades para a Maia.

André Almeida também adianta que será necessário analisar todo o quadro de Recursos Humanos na autarquia e verificar se há setores onde existem maiores carências e, se necessário, afetar as pessoas aos departamentos onde elas sejam mais necessárias.

Uma coisa é certa, na sua opinião, deveriam ser dissolvidas empresas municipais como a EMEM ou a Espaço Municipal, que, “muito honestamente”, servem para “zero”. Diz Almeida que têm que ser extintas, “o património tem que passar para a Câmara, é menos um corpo de Administração a gastar dinheiro, tem que ser tudo absorvido pela Câmara, que tem que ter as pessoas certas nos departamentos certos e não tem que andar a criar 50 mil empresas municipais para andar a alimentar administradores com despesas de representação e carros”.

O candidato do Chega afirma que o slogan que o PSD criou para esta terra não está a ser cumprido. “Um slogan todo bonito – um território para ser vivido – mas depois não oferecem segurança, mataram o comércio local com parquímetros, ainda vão alimentando algumas tradições, mas eu pretendo que haja cada vez mais o apostar nas tradições antigas das freguesias da Maia”.
Para André Almeida, o território ganha identidade e perde a conotação de dormitório se se der à Maia “segurança e comércio local”, a par da criação de uma área de animação noturna para a juventude.

“Já sei que não sou o salvador da pátria e que vou chegar lá e mudar tudo do dia para a noite, mas há uma série de medidas que se podem implementar desde o início, que podem direcionar a política de forma diferente e a maneira de se viver a Maia também de maneira diferente”, declara André Almeida, que adianta que é fundamental “trazer o bom senso à política, que está em falta neste momento”.
Pode ouvir a entrevista aqui:

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