A Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde (ADAPVC) quer inscrever as Rendas de Bilros no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, para a execução de um plano de promoção e valorização deste artesanato, símbolo de Vila do Conde. Para isso, já conseguiu a aprovação de uma candidatura a fundos europeus, com financiamento do Programa Norte 2030 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Com um investimento global aproximado de 53.000,00 €, cofinanciado em 65%, e prazo de execução de dois anos, a Operação ‘Inclusão das Rendas de Bilros de Vila do Conde no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI)’, será desenvolvida no âmbito do Aviso Salvaguarda e Valorização do Património Cultural Imaterial | NORTE2030-2024-93.
O projeto visa a salvaguarda e proteção daquele que é considerado o expoente máximo do património imaterial de Vila do Conde.
Com o apoio institucional da Câmara Municipal, e através de um conjunto diverso de ações, a APDPVC pretende assegurar a preservação e dinamização desta tradição.
De acordo com António Saraiva Dias, presidente da associação, “a concretização deste projeto é essencial para garantir a continuidade e valorização das Rendas de Bilros, promovendo a sua adaptação aos desafios contemporâneos e sensibilizando as novas gerações para a importância deste saber tradicional”.
“O processo de registo das Rendas de Bilros no INPCI será um passo determinante para a concretização de um objetivo mais ambicioso: a candidatura das Rendas de Bilros à UNESCO para a sua inclusão na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade”, sublinha António Saraiva Dias, depositando elevadas expetativas na materialização dessa candidatura, para a qual a ADAPVC começou já a reunir um conjunto de investigadores e personalidades ligadas ao Património Cultural.
