Câmara da Maia desenvolve projeto educativo de alerta para a desinformação

Foto Arquivo (A Santos)

A Câmara da Maia desenvolveu um “programa pioneiro” de literacia mediática e jornalismo nas escolas para “combater a desinformação” de “forma coerente e progressiva”, no início deste ano letivo, foi avançado pela agência Lusa. A autarquia deixa ainda o desafio a outras autarquias a “juntarem-se à causa”.

A vice-presidente da Câmara Municipal da Maia, Emília Santos, referiu que um dos objetivos da autarquia é “estimular o pensamento crítico das novas gerações – porque a ausência de massa crítica e de competências contribuem para a desinformação – para que elas próprias saibam criticar o trabalho feito pelo jornalismo, contribuindo, assim, para a melhoria significativa do jornalismo que se faz”.

Segundo o responsável Paulo Gonçalves, citado pela agência Lusa, na génese do “primeiro Programa Municipal de Literacia Mediática em Portugal” esteve a Assembleia Municipal Jovem de 2022, dedicada às “fake news” e na qual foram identificados “problemas de literacia mediática, de falta de conhecimento do papel dos média e do jornalismo”.

E explicou: “concluímos que tínhamos que desenhar um programa coerente, de alcance profundo, de médio e longo prazo, transversal a vários níveis de Ensino e a várias idades”.

Paulo Gonçalves especificou que, depois de feito um diagnóstico em cada agrupamento, o programa contempla, no primeiro ciclo, a criação de “um laboratório de aprendizagem de literacia, com oficinas e atividades de enriquecimento curricular, que trate temas como o que é o jornalismo, o que é a informação, como se identificam notícias reais de notícias falsas, como se constroem as notícias”.

A seguir, enquanto os alunos progridem para “o segundo e terceiro ciclos” serão as direções dos agrupamentos, que vão trabalhar estes temas de acordo com os objetivos e projetos educativos” de cada grupo de escolas.

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