Empresa municipal atingiu, em outubro, o máximo histórico de 391 toneladas, mais 20% face a 2024.
A Maiambiente alcançou, em outubro, um novo recorde na recolha de resíduos alimentares, atingindo um total de 391 toneladas, o valor mensal mais elevado de sempre. Este número representa um aumento de cerca de 20% em relação ao mesmo período de 2024, consolidando a tendência de crescimento positivo da empresa municipal.
Os biorresíduos — compostos por restos alimentares e resíduos de jardim — representam já o principal fluxo recolhido seletivamente, com uma taxa de 60 kg por habitante/ano. Todo o material recolhido é encaminhado para compostagem, num processo que fecha o ciclo do produto e constitui um exemplo prático de economia circular, contribuindo para as metas nacionais de 2030.
Em 2024, a recolha de biorresíduos tinha já atingido 7.060 toneladas, o equivalente a 12% dos resíduos urbanos do concelho. A Maiambiente pretende duplicar este valor até 2030, no âmbito do PAPERSU — Plano Estratégico Municipal para a Gestão de Resíduos Urbanos. Atualmente, o serviço cobre cerca de 60% do município, estando previsto o alargamento da recolha porta-a-porta e a instalação de equipamentos de proximidade já no próximo ano.
“É ainda longo e difícil o caminho a percorrer para atingir as metas nacionais de 2030 (…), mas estamos claramente no caminho certo”, afirmou a presidente do Conselho de Administração da Maiambiente, Marta Peneda.
