A organização do Curtas Vila do Conde, Festival Internacional de Cinema, apelou hoje à presença de público local no evento.
Na conferência de imprensa de apresentação da 29ª edição, Mário Micaelo, diretor do festival, afirmou que “não fazemos a programação para os outros, mas para todos, apelo a que o povo de Vila do Conde apoie este evento”.
Fechado o programa do festival que decorre entre 16 e 25 de julho, a organização garante que todas as questões de segurança e higiene (de acordo com as diretivas da DGS) estão salvaguardadas para que o evento decorra nos locais habituais: Teatro Municipal, Auditório Municipal e Solar – Galeria de Arte Cinemática.
A presidente da Câmara de Vila do Conde, Elisa Ferraz, abriu a apresentação oficial do Curtas com um elogio ao grupo de organizadores e uma garantia ao público de que “há condições de segurança para a realização do festival”.
Durante 10 dias e 83 sessões de cinema, vão ser exibidos 236 filmes, ficção, animação e documentários de 46 países. Só na competição nacional estão inscritas 17 curtas metragens, a maioria de jovens realizadores. Há ainda seis filmes portugueses na competição Experimental.
Estarão presentes trabalhos de realizadores que regressam ao Curtas, como Ana Moreira, Ico Costa, Leonor Noivo, Eduardo Brito ou Paulo Patrício; e de outros que alcançaram já uma certa notoriedade, como Paolo Marinou-Blanco ou Filipe Melo, para além das novas descobertas da secção.
O Curtas continua a propor um olhar transversal sobre o cinema mundial, num programa onde “os filmes dilatam os tempos, expandem as temporalidades e declinam cronologias e efemérides”.
Pela primeira vez, os filmes vencedores nas categorias Nacional e Internacional vão ser apreciados pelo júri dos Óscares.