PSP desenvolve hoje uma grande operação em vários distritos, incluindo o Porto, no âmbito da investigação de crimes de furto e recetação de catalisadores e branqueamento de capitais.
A Polícia de Segurança Pública encontra-se a realizar uma grande operação policial, denominada operação carbono, com o fim de dar cumprimento a mandados judiciais de busca e de detenção de pessoas sob investigação por suspeita da prática dos crimes de furto e recetação de catalisadores e branqueamento de capitais (cerca de meia centena de alvos).
A operação decorre neste momento e em simultâneo em vários distritos do continente, designadamente Santarém, Porto, Leiria e Coimbra, no âmbito da investigação desenvolvida pela PSP a nível nacional no decurso de vários inquéritos, sob orientação do Mistério Público das respetivas comarcas e com a colaboração da Agência Portuguesa do Ambiente.
São visadas residências de suspeitos dos furtos, sucateiras e outros locais referenciados durante as investigações por comercializarem ilicitamente esses componentes, sob a forma de resíduos, provenientes de furtos das viaturas.
Desde o início de 2020, altura em que se verificaram as primeiras ocorrências, a PSP, registou cerca de 2600 ocorrências de furto de catalisadores em todo o território nacional e uma aceleração deste tipo de crimes desde o início do desconfinamento.
A operação está em curso, sendo que a PSP conta já com suspeitos detidos.