A Câmara Municipal quer criar na Maia o conceito de “cidade 15 minutos”, anunciou o presidente da Câmara Silva Tiago num recente almoço de trabalho com jornalistas.
O autarca apontou a Zona Industrial Maia I, “uma das melhores do país”, como o local de implementação desta espécie de “microclima em que existe de tudo” ou o que também designou de “nova baixa”, incluindo um pavilhão multi-usos, restaurantes, hotelaria, habitação, empresas de base tecnológica e um museu de arte digital.
De acordo com o autarca, o novo multi-usos ou o que também designou de “catedral” do desporto, é idealizado com um centro de congressos com capacidade para 8.500 espetadores.
“A Maia tem infraestruturas de excelência e é um caso único no país. Tem 12 estádios e 19 pavilhões gimnodesportivos. Falta-nos uma catedral, um multi-usos, mas esse é um projeto que já está em andamento”, referiu, adiantando que vai fazer parte de um outro projeto, a tal “cidade dos 15 minutos” ao longo de “cerca de 40 hectares”.
Silva Tiago adiantou que naquela área a autarquia pretende ver criadas “empresas, habitação, restaurantes, hotéis, o multi-usos e ainda um museu de arte digital”.
O autarca explicou ainda que a “cidade 15 minutos” é um projeto a longo prazo para ser implementada ao longo de duas ou três décadas, sendo certo que a parte do pavilhão está mais adiantada: “Estamos a ultimar para, o mais depressa possível, termos essa catedral para com os 19 pavilhões que já temos fecharmos esta rede”.
Quanto à forma como será construído e gerido, Silva Tiago adiantou que não será a autarquia a fazê-lo, pois não tem vocação para esse tipo de situação: “Não adianta querer geri-lo porque nós não o sabemos fazer. Será tudo concessionado, um concurso público internacional. O projeto foi pensado na autarquia para termos a certeza que era sustentável e para também não abrirmos um concurso e depois ficar vazio”, explicou.