“Aproveita a Festa, Esquece a Obra” é o que está escrito no novo cartaz do PSD, para criticar a gestão socialista da Câmara Municipal de Vila do Conde.
Os social-democratas chama-lhe novo “grito de revolta” , num comunicado explicativo. O slogan do PSD é alusivo à “falta de obra que se tem verificado no concelho, com os sociais-democratas a considerarem isto como uma opção política consciente do Partido Socialista e de Vítor Costa, presidente da Câmara Municipal”, lê-se.
“Não se vislumbra obra nenhuma! À luz da considerável quantia de 150 milhões de euros, que representa o valor total dos orçamentos dos dois últimos anos, esta triste e incompreensível realidade nada mais é do que uma opção consciente do executivo socialista que vai procurando gerir os destinos dos vilacondenses”, prossegue o documento.
O PSD de Vila do Conde lança o repto com três perguntas para analisar o mandato em curso dos socialistas: “O que mudou em Vila do Conde? Onde está a obra? E o desenvolvimento do concelho?”
O partido de Luísa Maia diz que também não passaram despercebidos “os gastos em festas e espetáculos…Já mais de três milhões e meio de euros foram gastos em festas, espetáculos e propaganda”.
Num período em que se discute as transferências de competências para as freguesias e que as desigualdades territoriais do concelho têm sido tema de discussão na Assembleia Municipal, o PSD/Vila do Conde chama a atenção para “esta alarmante discrepância nas opções financeiras do executivo socialista”, que “coloca em evidência uma triste e revoltante realidade: a Câmara Municipal prioriza as festas, o espetáculo e a propaganda em detrimento das freguesias e dos 51 mil vilacondenses que não habitam a sede do concelho”.
O PSD lembra ainda o tema do buraco financeiro alegado pelo presidente da Câmara Municipal aquando do início do mandato, entretanto com uma auditoria em curso à gestão do município por parte da anterior presidente da Câmara Municipal, Elisa Ferraz.