Os professores do distrito do Porto estão em greve esta segunda-feira, marcando o início de mais uma ronda de paralisações distritais que terminam a 12 de maio nas escolas de Lisboa, sem que haja serviços mínimos.
A recuperação plena do tempo de serviço que esteve congelado e a eliminação das quotas e vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões continuam a ser os principais motivos que levam os docentes a mais um protesto.
A paralisação por distritos volta a ser o protesto escolhido pela plataforma de nove estruturas sindicais de professores, da qual faz parte a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE).
Ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos meses, para esta greve distrital o ministério não solicitou serviços mínimos.
Após começar no Porto às 12h00 desta segunda-feira, a greve vai percorrer todos os distritos do país por ordem alfabética inversa, de Viseu até Aveiro, e termina em Lisboa.
Na semana passada, o secretário-geral Fenprof disse que as propostas da tutela para a correção de assimetrias decorrentes do congelamento do tempo de serviço deixariam de fora mais docentes do que as organizações sindicais previam.