Os técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) iniciam esta segunda-feira uma greve ao trabalho extraordinário para reivindicar o cumprimento dos direitos laborais e a revisão da carreira, com o sindicato a prever um “grande transtorno” no serviço do INEM.
“Uma vez que uma grande parte do trabalho do INEM é com recurso a horas extraordinárias, prevemos que vai causar um grande transtorno ao serviço e que vai agravar os já habituais atrasos ao nível dos cuidados de emergência médica, do atendimento das chamadas 112 e do envio de ambulâncias para as ocorrências”, adiantou à Lusa o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH).
A paralisação vai decorrer por tempo indeterminado e, tendo em conta que é apenas às horas extraordinárias, não há lugar a serviços mínimos, mas os técnicos garantirão a operacionalidade dos meios do INEM em caso de catástrofe ou numa situação excecional, assegurou Rui Lázaro.
Segundo disse o responsável, estes profissionais do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) pretendem a revisão da carreira, de acordo com o compromisso do Ministério da Saúde assumido no final de 2022 e que levou ao levantamento da greve que decorreu na altura.