A Área Metropolitana do Porto (AMP) tem mais de sete mil famílias à espera de uma habitação social. O problema é que o número de fogos em construção por parte das autarquias é insuficiente para dar resposta a tantas pessoas.
As soluções propostas pelos municípios para minorar o problema não são suficientes.
A oferta de habitação social não aumentou nos últimos anos, com exceção do Porto. E Matosinhos é onde existe a maior lista de espera, com 1593 famílias. Logo a seguir está a Maia com 1256 famílias em espera, e Gaia com 1091.
Na Área Metropolitana, apenas nos municípios da Póvoa de Varzim e de Arouca é previsível que se consiga colmatar todos os pedidos de habitação social.
Na Póvoa, há cerca de 100 agregados familiares à espera de casas municipais, sendo que a autarquia prevê construir 104 habitações.
Já em Arouca, o número de casas a construir é exatamente igual ao número de candidaturas, 34.
Nos restantes concelhos, as habitações sociais a construir são inferiores ao número de pedidos.