O coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) apelou, no sábado, aos milhares de manifestantes presentes no protesto em Lisboa para que, esta semana, parem e encerrem as escolas de norte a sul do país.
“Nos próximos dois dias, antes dos serviços mínimos, vamos parar e encerrar as escolas de norte a sul do país. Não nos iremos calar. Não paramos”, gritou André Pestana, durante um discurso feito em frente ao Palácio de Belém, onde estão milhares de professores e pessoal não docente.
Na sexta-feira, o ministério divulgou a decisão de avançar com serviços mínimos nas escolas a partir de 01 de fevereiro, quarta-feira. Por isso, o STOP apela aos trabalhadores das escolas para que intensifiquem a luta nos dois primeiros dias da semana.
Professores e pessoal não docente reivindicam melhores condições de trabalho e salariais. O STOP pede que todas as pessoas que trabalham nas escolas tenham um aumento de 120 euros para fazer face ao aumento do custo de vida.
Além dos protestos do STOP, estão a decorrer greves organizadas pelo SIPE e por uma plataforma composta por oito sindicados, da qual fazem parte as duas maiores estruturas sindicais do setor da educação: a Federação Nacional de Professores (Fenprof) e a Federação Nacional de Educação (FNE).
Um dos motivos dos protestos prende-se com a proposta do ministério da Educação de um novo modelo de seleção e colocação de professores.