A direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) já decidiu que as maternidades dos hospitais de Famalicão e da Póvoa de Varzim, cujo encerramento foi equacionado num relatório técnico entregue ao Ministério da Saúde, vão manter-se abertas.
No entanto, estão obrigadas a investir em infraestruturas, reforço de profissionais e diferenciação em neonatologia durante este ano. Em janeiro de 2024, haverá nova avaliação para perceber se resolveram os problemas identificados.
O encerramento das outras quatro maternidades identificadas no relatório – duas no Centro e duas em Lisboa e Vale do Tejo – ainda está a ser avaliado pela direção executiva do Serviço Nacional de Saúde.
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Os presidentes de Câmara da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde emitiram um comunicado conjunto onde se lê: “O Centro Hospitalar de Póvoa de Varzim/Vila do Conde vai manter atividade ininterrupta em termos de urgência de ginecologia/obstetrícia e bloco de partos, em função das condições de qualidade e segurança demonstradas, garantindo proximidade e prontidão de resposta.”
Os autarcas reforçam ser uma medida “justa e perfeitamente adequada à excelência de serviços” que têm vindo a ser desenvolvidos no Centro Hospitalar, nesta matéria, designadamente pelos diversos profissionais e pela administração, “com pleno reconhecimento de todos e que tem mesmo valido a obtenção de importantes prémios nacionais”.
Aires Pereira e Vítor Costa mostram-se claramente satisfeitos com esta decisão, e dirigem o seu reconhecimento às entidades que intervieram no processo, e “um particular agradecimento ao Senhor Ministro da Saúde, Dr. Manuel Pizarro, pelo seu grande empenho no reforço do Serviço Nacional de Saúde, de que esta determinação é um exemplo paradigmático”, lê-se no documento enviado à nossa redação.
Da mesma forma, reconhecem que “a continuidade da atividade de tão importante serviço para as comunidades da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde se deve ao excelente trabalho desenvolvido por todos os profissionais e pela administração do Centro Hospitalar”, concluem.