A Câmara de Vila do Conde não vai aumentar o tarifário de recolha de resíduos sólidos urbanos, garantiu, esta semana, o presidente da autarquia.
Vítor Costa disse aos jornalistas que a Câmara vai assumir um aumento de “4% a 5%”, que lhe é imputado pela Lipor e, para isso, a autarquia vai gastar mais “70 mil euros anuais, que será suportado pelo orçamento municipal, numa medida social”, frisou.
“Apesar dos aumentos brutais, nomeadamente de quase 13% na Taxa de Gestão de Resíduos (TGR), a Câmara, atenta às dificuldades das nossas famílias, agravados com a escalada de preços, não vai aumentar a tarifa em 2023. Baixámos nossa receita, mas é uma opção política”, disse o autarca.
O presidente da Câmara considerou que é uma medida de “coerência e preocupação social”, considerando que fazem sentido depois de ter sido negociada com a Indaqua, empresa que detém a concessão de distribuição da água no concelho, uma redução de “35% do tarifário, para 90% dos consumidores do concelho”.
Ainda nesta questão dos resíduos sólidos, Vítor Costa partilhou que Vila do Conde paga 2,2 milhões de euros anuais pelo serviço à Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos, e considerou que o aumento de TGR em 13% foi demasiado.