Romando vai explorar o Forte de São João Baptista em Vila do Conde

Romando vai explorar o Forte de São João Baptista em Vila do Conde
forte sao joao

Está fechado o concurso para a exploração do Forte de S. João, em Vila do Conde. A ex-gestora do espaço e o restaurante Romando venceram e vão, agora, reabrir o Forte como espaço de restauração e bebidas. Era a proposta economicamente mais baixa, mas os restantes três concorrentes acabaram excluídos. Depois de dois concursos falhados, o imóvel esteve cerca de dois anos ao abandono.

O concurso público foi aberto em março. A ideia era dar o forte à exploração por 15 anos, com um preço base de 1.540.000 euros (um milhão de investimento mínimo em obras de valorização, manutenção e conservação e uma renda anual mínima de 36 mil euros).

Apresentaram-se a concurso quatro propostas: a Forte na Vila/By Romando, a Feito d’ Estrelas (do grupo Eskada, de Vizela, dono de quatro discotecas), a Taok Invest (ex-Britalar Hotéis, de António Salvador, o presidente do Sporting de Braga) e a Nunca Sonhado. Taok Invest e Feito d’ Estrelas propunham-se pagar, respetivamente, 3,2 e três milhões de euros, a Nunca Sonhado 2,5 milhões e, finalmente, a Forte na Vila/By Romando pouco mais de dois milhões.

Agora, analisadas as propostas, o júri decidiu excluir a Nunca Sonhado por não ter submetido a proposta na plataforma eletrónica da contratação e a ter apresentado fora de prazo. De fora ficaram também a Feito d’ Estrelas, que pretendia juntar à restauração e bebidas uma “Guest House”, tendo o júri entendido que “extravasava o objeto da concessão”, e a Taok Invest, que propunha novas edificações e algumas demolições, quando a concessão prevê apenas obras de manutenção e conservação.

No relatório enviado ao executivo municipal, explica-se ainda que a Feito d’ Estrelas reclamou por duas vezes, mas o júri manteve a decisão inicial.

Agora, seguindo a proposta do júri, a Câmara decidiu adjudicar a exploração do forte por 15 anos à Forte na Vila/By Romando. A renda anual será de 72840 euros (6.070 euros/mês), a que se soma um milhão de euros em obras.

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