Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Maia favorece bicicleta e peões

foto: A Santos

O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Maia, apresentado esta quarta-feira, dia 21, pretende ser “um guia” para “permitir uma utilização mais racional” dos meios de transporte, dando primazia à bicicleta e ao andar a pé.

Em declarações aos jornalistas, o vereador com o pelouro dos Transportes e Mobilidade, Mário Neves, explicou que o documento apresentado “é a revisão” do plano já existente, uma vez que atualmente se vive “uma conjuntura diferente” de quando o plano original foi pensado há cerca de uma década.

Segundo o responsável, o novo documento “é um guia pensado numa lógica específica para desenvolver ao longo do tempo”, apontando um horizonte temporal de cinco a sete anos para estar completamente implementado.

“O município da Maia tem o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável em que estão definidas um conjunto de medidas e iniciativas que permitem uma utilização muito mais racional do transporte, privilegiando, dentro do possível, a utilização do transporte público e meio alternativos de deslocação como a bicicleta e o próprio caminhar”, salientou.

Mário Nunes referiu que o plano apresentado “implica traçados, implica revisão de traçados, restruturação de vias, o pensar as redes de transporte, sobretudo assentes em áreas de conetividade, pontos em que as pessoas possam optar por vários tipos de transporte distintos”.

“Tudo isso feito de forma a que as pessoas se possam deslocar mais rapidamente, mais comodamente e de forma mais sustentável do ponto de vista ambiental”, sustentou.

O vereador salientou que o automóvel “vai sempre existir”, estando previsto naquele plano, mas que o seu uso tem que ser muito mais racional”, sendo que, para isso, “as próprias condições de deslocações, de mobilidade, têm que conduzir a essa utilização mais racional, e isso só acontece se houver alternativas de qualidade”.

Além do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, a autarquia anunciou a adesão à plataforma Mobus, que permitirá ao utilizador “agendar” um autocarro para um dos locais abrangidos às horas que mais lhe convierem.

“É um serviço que complementa percursos de transporte que por muitas razões têm uma oferta mais diminuta ou não a tem”, explicou Mário Neves.

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