Sindicato denuncia que Siderurgia da Maia “forçou” funcionários a tirarem férias

Siderurgia Maia_Foto de Arquivo

Depois de uma pausa de 12 dias, a produção na Siderurgia Nacional da Maia retomou na sua plenitude na semana passada. O aumento de preços da energia terá estado na origem da paragem da produção. O Site-Norte denuncia que trabalhadores tiveram de escolher entre dias de descanso ou corte no salário.

 

Durante os 12 dias de paragem, o grupo espanhol Megasa, que detém a empresa, deu aos funcionários duas opções: gozar férias ou entrar em lay-off, denuncia o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (Site-Norte). A paragem concretizou-se entre os passados dias 5 e 16, alegadamente motivada pelo aumento dos preços da energia.

Decorreram ontem vários plenários para discutir a situação, noticia hoje o JN, que cita Miguel Ângelo, dirigente sindical, quando caracteriza a atitude da firma como uma “chantagem” para com os funcionários.
O dirigente recorda que a firma teve lucros de 127 milhões de euros nos últimos quatro anos.

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