A Área Metropolitana do Porto (AMP) vai distribuir 120 milhões de euros a comunidades desfavorecidas de seis territórios. São as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência.
Os concelhos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim vão receber um pacote de 20,3 milhões de euros para área das pescas.
A Área Metropolitana do Porto definiu na passada sexta-feira a afetação das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, destinadas ao Plano de Ação para as Comunidades Desfavorecidas, no montante global de 120 milhões de euros, a distribuir por seis territórios.
O plano de ação está distribuído por três eixos de intervenção, sendo que os municípios de Gaia e do Porto são aqueles que arrecadam a maior verba.
A distribuição será feita por seis lotes de municípios com problemáticas similares e no lote Litoral Norte estão os concelhos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim.
No lote Interior Norte, os concelhos da Maia, Santo Tirso e Trofa, que representam um corredor industrial em transformação, podem contar com 16,5 milhões de euros para a valorização do ensino profissional e da formação ao longo da vida.
De acordo com a AMP, o Plano para as Comunidades Desfavorecidas será materializado em seis intervenções de natureza territorial e de escala supraconcelhia que visam promover o desenvolvimento social e económico e um eixo metropolitano com foco na inovação, na capacitação, na participação e no envolvimento das comunidades.
Será implementado até 31 de dezembro de 2025 nos 17 municípios da AMP, sendo 50% do total da dotação financeira destinada a intervenções de natureza imaterial (cultura e criatividade, educação, cidadania e empoderamento de comunidades, emprego e economia local, saúde, dinamização social) e os restantes 50% para as intervenções de natureza material/infraestrutural (regeneração do espaço público).