A Câmara Municipal da Maia procedeu esta manhã de sexta-feira à entrega simbólica das chaves do edifício da antiga estação de Crestins, em Moreira, Maia, à Associação Testemunhar É Ajudar – Núcleo de Apoio ao Centro de Mama do Centro Hospitalar de S. João.
O contrato de comodato por um período de quatro anos foi também assinado pelo presidente da Câmara da Maia, Silva Tiago, e pela presidente da Direção da Testemunhar É Ajudar, Maria Helena Teixeira, na cerimónia que decorreu na Quinta dos Cónegos, na Maia.
A associação dedica-se a apoiar doentes oncológicos, familiares e amigos do Centro de Mama do Centro Hospitalar Universitário de S. João.
Maria Helena Teixeira agradeceu este apoio dado por iniciativa da vereadora da Saúde, Emília Santos, e do presidente da Câmara da Maia, Silva Tiago, que irá possibilitar uma maior proximidade do Centro da Mama e desta associação a todos os utentes, maiatos e não só.
A Testemunhar É Ajudar ainda não tinha qualquer sede, até porque surgiu há cerca de um ano e meio. O Centro de Mama que existe há cerca de 14 anos, sublinhou Maria Helena Teixeira, “tem feito um trabalho fantástico”, mas ainda funciona em contentores no Hospital de S. João. Assim, esta cedência de um espaço pela Câmara da Maia é uma oportunidade de crescimento.
Maria Helena Teixeira é doente oncológica e fundou a Testemunhar É Ajudar com outras duas mulheres que passaram por esta doença: Aurora Rocha e Patrícia Santos.
Receber os utentes, dar o apoio necessário, reunir para realizar os trabalhos de artesanato que costumam fazer na associação, levar a efeito diversos workshops, são algumas das oportunidades proporcionadas pela nova sede, enumeradas pela presidente da Testemunhar É Ajudar.
O presidente da Câmara da Maia, Silva Tiago, referiu ser um “privilégio” poder apoiar mais uma instituição, que poderá beneficiar muitos maiatos.
O autarca referiu que, tendo em conta, o valor da ação desta instituição, foi possível “conjugar um conjunto de boas vontades”. Afinal, aquele edifício na antiga estação de comboio de Crestins estava disponível, pelo que, explicou, foi possível conciliar entre a Câmara e a Metro do Porto a cedência do espaço.